segunda-feira, 4 de maio de 2009

Urandir Oliveira: O paranormal quando era menino


















Desde a hora de nascer, vinham acontecendo fenómenos estranhos com a criança. Ocorrendo sempre com maior frequência, a partir de seus nove anos, foram-se tornando públicos, a ponto de surpreenderem a família e a vizinhança. Criança diferente, era agora um menino diferenciado. Seus pais já não sabiam o que pensar e o que fazer. Os irmãos, temendo que os prejudicasse, cismavam com ele, a ponto de excluí-lo das rodas de brinquedo e das conversas. Os próprios vizinhos passaram a discriminá-lo em seu relacionamento, afastando-se até de toda família. A casa do pai - trovador e cantor - perdera a frequência assídua e amiga de seus admiradores. Na infância, fora uma criança que destoava das demais; na adolescência, diferente, era tido como bruxo e feiticeiro. Aos poucos, fora-se extinguindo também o calor das amizades de seus pares e o convívio da vizinhança, vindo a tornar-se o Patinho Feio.

Diferente de todos os meninos de sua faixa etária, aflorava nele um elevado grau de paranormalidade que, célere, o ia distanciando do seu mundo infantil e dos companheiros adolescentes.
Certa vez, por ocasião de uma pescaria, seu pai fora picado por uma cobra, mantendo-o afastado do serviço por longo tempo. Tão longo que, finalmente, lhe custara o afastamento da função pública, tornando ainda mais crítica a situação econômico-familiar.
Na época, Urandir era garoto de dez anos de idade. Em acentuado e palpável crescendo, sua paranormalidade se manifestava cada vez mais atuante. O fenómeno da telepatia era-lhe familiar: vergava com facilidade objetos, alterava o próprio campo vibratório e o das pessoas e lia-lhes o pensamento. Tudo o que falava eram cartas marcadas - razão por que o apelidaram de Boca de Praga. Quando bebé, ao chover, os objetos vibravam em sua volta - fenómeno que persiste até hoje.